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Ter vinte e poucos anos é divertido, mas só quando acaba é que você percebe que ainda não estava mesmo pronto pra ser adulto.
Thursday, November 11, 2004
Sobre eu de verdade e outras mentiras...
Tudo bem: aquele ali no espelho, eu conheço!
Será que psicanálise é pra aprender a conviver com aquilo que não dá pra mudar? Em parte, pelo menos, é. E de resto? Quer dizer, aquelas grandes dores que a gente carrega e que atrapalham tanto, o que pode ser feito delas? Aprender a conviver? Na teoria freudiana, acho que é sobre conseguir enxergar essas dores pra poder lidar racionalmente com elas.
Deve ser sobre mudar o que puder ser mudado e aprender a conviver com o q não puder?
É sobre desfazer comportamentos neuróticos: não é sobre aprender a conviver com o q não pode ser mudado, mas sim sobre aprender a não querer mudar o que não pode ser mudado, porque é estúpido esse comportamento. Por exemplo: o passado não pode ser mudado. Ponto. Querer que ele seja mudado é neurótico. Fazer de conta que ele não aconteceu é neurótico. Imaginar que ele ainda está acontecendo é neurótico.
Portanto, de certa forma, é sim sobre aceitar: aceitar que aconteceu e aceitar que acabou.
Tudo bem: aquele ali no espelho, eu conheço!
Será que psicanálise é pra aprender a conviver com aquilo que não dá pra mudar? Em parte, pelo menos, é. E de resto? Quer dizer, aquelas grandes dores que a gente carrega e que atrapalham tanto, o que pode ser feito delas? Aprender a conviver? Na teoria freudiana, acho que é sobre conseguir enxergar essas dores pra poder lidar racionalmente com elas.
Deve ser sobre mudar o que puder ser mudado e aprender a conviver com o q não puder?
É sobre desfazer comportamentos neuróticos: não é sobre aprender a conviver com o q não pode ser mudado, mas sim sobre aprender a não querer mudar o que não pode ser mudado, porque é estúpido esse comportamento. Por exemplo: o passado não pode ser mudado. Ponto. Querer que ele seja mudado é neurótico. Fazer de conta que ele não aconteceu é neurótico. Imaginar que ele ainda está acontecendo é neurótico.
Portanto, de certa forma, é sim sobre aceitar: aceitar que aconteceu e aceitar que acabou.
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