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Ter vinte e poucos anos é divertido, mas só quando acaba é que você percebe que ainda não estava mesmo pronto pra ser adulto.

Monday, September 27, 2004

Hoje cedo o Gu me contou um sonho que teve em que um menino de seis anos andava atrás dele pra todo lado, chamando-o de "mulherzinha". Fiquei muito pensando em como a gente carrega um menininho de seis anos dentro de nós que fica o tempo todo nos chamando de mulherzinha.

Um menino que um dia ouviu isso e acha que pode nos julgar: nós mesmos nos julgando pela ótica do menino de seis anos que ainda vive em nosso peito e questiona nossa virilidade, baseado numa fantasia que tem sobre a virilidade que quer conquistar e que acha que pode levá-lo ao mundo de seu pai, do qual nasceu separado e no qual tem dificuldades para se inserir. Fantasias baseadas em fantasias e que têm alguma força em nossa psiquê.

Por que as vozes das crianças soam tão alto? Por que as coisas que pareciam reais numa época em que não se tinha noção de realidade ainda podem parecer tão fortes? Acho que tem a ver exatamente com isso: não havia noção de que o que se pensava podia estar errado e tudo parecia mais certo e absoluto. Não?


Thursday, September 23, 2004

Acho q aprendi uma coisa super importante a meu respeito: ontem eu li um conto erótico sobre dominação e isso me excitou demais e o mais importante: me fez muito bem. Desde então, eu fiquei num estado muito mais criativo. Estou bem pra caramba. O sexo ontem foi super bom porque eu estava assim e depois eu fiquei com a veia criativa pulsando e estou super bem hoje com isso tudo.

Preciso aprender a me permitir mais. Fantasias sexuais são o alimento de nossa sexualidade, visto que estamos já tão distantes de nossos instintos. E sexualidade é o alimento da criatividade. E criatividade é essa energia maluca que deixa a gente feliz...

Monday, September 20, 2004

E estou começando a pensar sobre o que a Falt teria de interessante pra falar pras pessoas.

No fundo, o mais importante é convencer os GLTTBs sobre a possibilidade e a importância de criarem famílias e mudar o jeito como a sociedade vê as famílias GLTTBs...

Talvez essas duas cosias sejam a mesma: mudar o jeito como a sociedade e os prórpios GLTTBs vêem suass relações afetivas...
E lembre-se da importância de sonhar: são seus sonhos que definem seu caminho, não suas dores, nem as lições que aprende. Porque no final, não importa o quanto doa ou o quanto você saiba que vai doer, você tenta ir pra onde você sonha ir.

Thursday, September 16, 2004

Nossa! Eu acabei de mandar o link desse meu blog pra lista da Falt! Só eu, o Gu e a Cá tínhamos o endereço até hoje...

Acho que estou tentando me preparar para ser eu mesmo no encontro do fim de semana. É difícil me mostrar quando tem muita gente por perto. Mas eu quero fazer parte desse grupo e estou me esforçando.

Bom, vamos lá...
E nesse findi, vamos pra Limeira.
Finalmente conhecer a Falt de gente de verdade.
É engraçado isso de manter contato virtualmente com pessoas. Tenho certeza que vou encontrar pessoas diferentes daquelas com que eu troco mensagens. Tenho certeza, inclusive, que o Tiago que vai pra lá não é o mesmo que troca mensagens com o pessoal da Falt virtual.
Vai ser divertido...
Cara, tô aqui passando por uma época muito louca! Parei com tudo que estava fazendo e descansei. É engraçada a sincronicidade da vida da gente: todas as coisas na minha vida andaram estacionando ao mesmo tempo e estão começando a dar sinais de que estão prontas para andar. Pra onde? Ainda tenho que escolher esses novos caminhos.

E a gente escolhe os caminhos sempre meio por acaso, sempre reagindo rápido a alguma coisa. Por isso é que é tão importante ter sonhos pra nos servirem como guias, né? Porque na verdade, é sempre uma questão de ter um direcionamento naqueles momentos em que parece que tanto faz ir para um lado ou para o outro.

Mas na verdade, acho que esses sonhos são sinais de quem a gente realmente é, não é isso? Tipo assim, são desejos que vêm das nossas verdades mais profundas e que, portanto, servem para nos mostrá-las.

Ai, que pretensioso que eu tô hoje! Que texto mais metido a besta!

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